A porto-riquenha Villano Antillano se tornou a primeira mulher trans a entrar no Top 50 do Spotify Global

Villano Antillano / Divulgação

Em um mundo cheio de preconceito, uma notícia como essa é de encher o coração. A rapper porto-riquenha Villano Antillano se tornou a primeira mulher trans a entrar no Top 50 do Spotify Global. Sua estreia no ranking mundial foi graças a sua nova canção "Bzrp Music Sessions, Vol. 51" produzida pelo argentino Bizzarap que também lidera atualmente o top 1 do Spotify Global como produtor da canção "Bzrp Music Sessions, Vol. 52" do artista Quevedo. "Bzrp Music Sessions, Vol. 51" entrou na posição #49 e saltou para a posição #44 em apenas um único dia com mais de 1,5 milhões de streams, e continua subindo.

Ano passado a Drag Queen Pabllo Vittar debutou seu álbum "Batidão Tropical" na 6ª posição, a brasileira  alcançou o terceiro lugar do ranking de artistas nacionais, com 4,02 milhões de streaming. O que isso demonstra? Que cada vez mais artistas LGBTQI+ vem ganhando seu devido espaço e reconhecimento no mundo dos streams e seu seu talento vem sendo ovacionado e admirado pelo mundo a cada dia.

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A cantora Villano Antillano é conhecida por afrontar as letras machistas e homofóbicas do gênero urbano e as converter em canções empoderadas e deu uma nova visão ao mundo do Trap criando um novo cenário de expressão e inspiração em um gênero ainda cheio de preconceitos. Durante entrevista Villano disse que esse gênero, pode ser também um hino de libertação, e revelou ao site Rapetón disse que enxerga a sua sexualidade de maneira distinta e falou "Eu nunca disse que me considerava gay, para mim, gay é como branco norteamericano com acesso a recursos que para a realidade de Porto Rico, América Latina e o Caribe não existe, dessa forma "viado" para mim vem com sentido de comunidade, quando eu uso "viado" penso em luta, em comunidade, em minhas amigas" - relatou.