Reggaetoneiros se juntam para apoiar e divulgar o Reggaeton Nacional no Brasil

Nesta quinta-feira (23), os reggaetoneiros brasileiros se juntaram para apoiar e divulgar o Reggaeton Nacional feito no Brasil. A ideia é divulgar cantores independentes que não têm muito espaço na grande mídia e que, mesmo com muito talento, muitas vezes passam despercebidos. Essa é a primeira ação conjunta entre fãs e artistas nacionais de reggaeton.  

Organizado pela Reggaeton Brasil, o projeto conta com um mutirão onde fãs ouvem e divulgam canções de Reggaeton Brasileiro e participam de missões que interajam com os artistas.

Durante uma semana, os fãs irão conhecer vários artistas brasileiros que cantam Reggaeton raiz no Brasil. O projeto iniciou-se com os cantores Arpe, L.A LadoSul, Mc Papo, Iwood,  Giordana Leite (Água), Liny, Aldo Oliver, Ton Costa e Teteu Cabrera, e vêm aderindo outros artistas independentes.

Durante a semana de divulgação, fãs irão interagir em plataformas como Twitter, Instagram, Facebook e Tiktok. Algumas missões são passadas através de um grupo público do WhatsApp, que você pode entrar clicando AQUI, ou pelo Twitter (@ReggaetonBr) e Instagram (@ReggaetonBrasil). Os reggaetoneiros ao longa sa semana irão postar Stories e Tweets com a hastag: #ReggaetonBrasil.

Reggaetoneiros se juntam para apoiar e divulgar o Reggaeton Nacional no Brasil! Junte-se você também! Sigam e ouçam a nossa playlist com vários cantores brasileiros independentes de Reggaeton! https://t.co/iOi8Ww4YSo #ReggaetonBrasil

— Reggaeton Brasil (@ReggaetonBr) April 24, 2020

A missão principal do mutirão é seguir e executar a playlist de artistas independentes no Spotify, e se você apoia o gênero reggaeton e também quer dar seu apoio aos artistas nacionais, já pode seguir cada um deles e ouvir a nossa playlist, com certeza você vai se surpreender com essa galera!

Qual a importância desse movimento no Brasil?

O Reggaeton em Porto Rico e Colômbia só existe porque cantores e fãs do gênero local apoiaram uns aos outros. No início, não havia mídia alguma apoiando o gênero, com isso o próprio Reggaeton criou seus meios de comunicação e divulgação. 

Excluídos pela mídia, o gênero aprendeu a sobreviver com o apoio dos fãs e de outros artistas que abraçavam a causa. Produtores criavam seus beats em parceria com os artistas e dividiam seus lucros, rádios comunitárias e casas noturnas eram as principais plataformas de divulgação, além de fitas K7 distribuídas e vendidas nas feiras da comunidade. Foi na informalidade que o Reggaeton criou um exército de fãs e sem ser percebidos pela grande mídia, virou o maior gênero urbano latino, ganhando seu devido espaço e respeito por todo o mundo.

No Brasil o gênero é cantado por muitas celebridades já bem conhecidas de outros estilos que visam o mercado internacional, e os cantores de fora, se apegam a esses poucos nomes que a mídia e as gravadoras disponibilizam como uma opção, mesmo que tal artista não tenha muito a ver com o gênero urbano.

Pela falta de apoio dos próprios reggaetoneiros locais, o gênero urbano de fora conversa apenas com o gênero pop do Brasil e assim o Reggaeton sempre fica em escanteio na mídia, sendo uma décima opção, um ritmo muito tocado por artistas de outros gêneros que não levantam a bandeira do gênero, tão pouco sustenta o ritmo aqui dentro, já que na grande maioria, seu repertório só tem uma música ou outra de reggaeton e seu público, muito das vezes, não reconhece o ritmo e confunde com outro qualquer.

Por isso é importante apoiar o Reggaeton Nacional, pois assim levaremos cantores de reggaeton para a mídia e abriremos uma porta que jamais será fechada, deixando o nosso legado e nosso gênero em pauta. Apoiar o Reggaeton brasileiro ajuda a construir a nossa identidade dentro do gênero e atrair ainda mais os olhares para o Reggaeton Mundial.

Quer saber mais sobre nosso projeto e nosso site? Entre em contato pelo nosso WhatsApp!

Aproveita e já segue esses cantores, que apesar de serem novos no Spotify, há anos estão tomando a frente do Reggaeton brasileiro e que vocês precisam conhecê-los: