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"'ilumiNATTI' é sobre empoderamento feminino", diz Natti Natasha em entrevista para a Billboard


Recentemente, a diva do reggaeton Natti Natasha concedeu uma entrevista à Billboard sobre seu álbum "ilumiNATTI". Confira a tradução abaixo:


"Como a segunda artista feminina mais bem posicionada na lista de Top Latin Artists de 2018, podemos dizer que Natti Natasha teve um 2018 incrível. Agora, com a missão de continuar reinando nos charts, "la dura de las duras" lança seu primeiro álbum de estúdio ("ilumiNATTI") no dia 15 de fevereiro. Para dar aos seus fãs um gostinho do que está por vir, ela lançou um clipe emocionante de "La Mejor Versión de Mi", uma baladinha sensível produzida por Joss Favela. O álbum, produzido por alguns dos grandes nomes da indústria, como Raphy Pina, Gaby Music e Chris Jeday, reúne 17 faixas que constroem uma conexão especial entre Natti Natasha e seus fãs, no qual ela se abre sobre amor, sofrimento amoroso, independência e liberdade. Tendo feito sua estreia como modelo na New York Fashion Week, Natti Natasha, que também recebeu duas indicações para os prêmios do Billboard Latin Music Awards 2019, se reuniu com a Billboard em uma cafeteria de Miami para falar de forma exclusiva sobre seu álbum de estreia, sua carreira em expansão e o que está por vir.



Natti, o que eu amo no seu álbum é a maneira que você se conecta com seus fãs. Tem algumas músicas que parecem que foram escritas para mim sobre coisas que vivi, então obrigada por isso. Qual você diria que é o propósito principal do "ilumiNATTI"?
Eu realmente gosto de me conectar com os fãs. Amo a sensação de que o que estou fazendo não está sendo só escutado, mas também sentido pelos meus fãs. Tem uma perspectiva feminina por trás de cada música e para mim isso é muito importante porque, quando eu era pequena, era justamente essa conexão com o artista que eu buscava nas músicas que ouvia. Cada música [do "ilumiNATTI"] é uma história diferente sobre situações da vida. É como o reggae "No Voy a Llorar", por exemplo, ou "Lamento tu Perdida". Não quero parecer clichê, mas o álbum passa uma mensagem de empoderamento, de que podemos crescer. Um dia vamos olhar para trás, para essas situações, e rir delas, perceber que já superamos... Porque é isso que acontece! Tem experiências sérias de vida por trás de cada música, mas a mensagem principal é mostrar o quão forte você é. "ilumiNATTI" é sobre empoderamento, a perspectiva verdadeira de uma mulher sobre sexo, amor, decepções amorosas e tudo o que acontece com a gente.

Uma coisa que chamou minha atenção na tracklist é que nenhuma das suas colaborações do ano passado*, como Ozuna e Bad Bunny, estão no álbum. O único single lançado em 2018 que eu vejo lá é "Quien Sabe". A minha impressão é que com o "ilumiNATTI" você está começando uma nova fase na sua carreira e mostrando às pessoas que você domina outros gêneros além do urbano.
Sim! Você pegou a ideia porque eu tive a benção e a oportunidade de trabalhar com grandes artistas, mas eu realmente trabalho muito e tentei pegar músicas que eu amo e que significam algo para mim ou com as quais eu me sinto confortável e tenho uma história. Então todos esses anos tive colaborações incríveis, mas eu queria que as pessoas escutassem todas essas músicas que eu venho trabalhando. Quando eu comecei a escutar o álbum faixa por faixa, percebi que estamos vivendo um momento empoderador para as mulheres e simplesmente se tornou um álbum conceitual. Só tem dois feats lá e são femininos (Kany Garcia e Anitta) e, para mim, são duas mulheres fortes em seus respectivos gêneros musicais. Além disso, eu fiz questão de não incluir só música urbana porque a música é universal. Eu posso fazer reggaeton, eu posso fazer trap. eu posso fazer bachata, eu posso fazer dancehall, tudo isso, e depois uma balada romântica. Eu acho que é isso que resume o álbum e é algo muito especial.


Tem uma música da Natti Natasha para cada tipo de amante da música.
Exatamente! Você tem o melhor de todos os mundos ali e eu achei que essa era a coisa certa a fazer. Percebi que meus fãs não escutavam singles solo meus há muito tempo e eu quis fazer isso. Eu tenho essa oportunidade, meu primeiro álbum, e eu queria que fosse assim. Meus fãs me esperaram por todo esse tempo, me acompanharam por todos esses anos e pensei: por quê não dar tudo de mim?

Estou curiosa para saber... Como nasceu a ideia de colocar "ilumiNATTI" como título do álbum?
Bom, é um jogo de palavras. "ilumi" porque eu realmente queria iluminar mulheres e garotas e fazê-las entender que tudo melhora e que tudo muda para melhor. Quero iluminar o mundo, todos precisamos disso. Precisamos de amor e luz. Anos atrás eu costumava usar a hashtag #iluminatti em todos os meus posts, mas as pessoas começaram a associá-la com os Illuminati, então parei de usá-la. Porém, há alguns anos, quando eu ainda nem via um álbum em meu futuro e eu estava batalhando como artista emergente, esse era o título que eu sempre quis para o meu primeiro álbum e eu amo que tem o meu nome nele, então faz muito sentido.


Você mencionou a época em que estava batalhando como artista emergente. O quanto você diria que cresceu como artista desde o início de sua carreira?
Eu encontrei minha voz e o que eu sinto confortável fazendo. Eu me conheci o suficiente para saber que gosto de fazer músicas sem filtro. Não tenho medo de dizer coisas reais. Eu encontrei tudo, não apenas como artista, mas também na minha vida pessoal. Adoro interagir e me conectar com as pessoas e sei que sou uma artista mais forte do que costumava ser. Luto pelo que acredito, enquanto que alguns anos atrás eu tinha medo disso. Acredito muito mais em mim, no que estou fazendo, e acho que isso é algo que acontece com todo mundo com o passar do tempo. Você se conhece mais e se entrega.

"Criminal" é uma música que acrescentou muito à sua carreira, ao ponto de fazer de você a artista feminina mais assistida no Youtube. O quão emblemática você diria que sua colaboração com o Ozuna tem sido para você?
Essa foi uma das colaborações mais importantes para mim porque sinto que essa música foi minha segunda chance. Antes dela, tive várias outras músicas que nunca foram lançadas porque eu não tinha ajuda e suporte. Sou muito grata por ele [Ozuna] ter dito sim e acreditado em mim, na minha música e na minha equipe da Pina Records. Para mim é uma música muito especial porque eu tive a oportunidade de escrever a minha parte da letra e eu simplesmente amei. Quando o Ozuna concordou, fiquei extremamente animada e, por alguma razão, eu sabia que as pessoas iriam amar a música como a gente. É uma das músicas mais importantes de toda minha carreira.


Também gosto que você lança uma música atrás da outra!
Sabe o que é? É a minha equipe da Pina Records... Somos uma família! A gente entende que é hora de lançar música nova, então por quê não? Vivemos em um mundo digital em que as pessoas estão sempre sedentas para ouvir mais. Meus fãs vêm me apoiando por tanto tempo e eu estou trabalhando nessas músicas, então por quê não? Eu amo que estou crescendo com todos.

Você é fluente em inglês também e seu álbum contém uma faixa em espanglês titulada "Oh Daddy". Você considera fazer um álbum crossover** no futuro?
Eu adoraria, desde que possa me manter fiel às minhas raízes latinas. Acredito que é importante representar nossa comunidade e quero que meus fãs saibam que eles me têm aqui. Eu iria AMAR fazer um crossover, mas sempre me mantendo fiel à minha identidade latina. Então sim, definitivamente sim!



Antes de terminar, eu tenho que fazer a pergunta que não quer calar: qual música do "ilumiNATTI" você mais recomenda?
TODAS! Eu amo todas elas. Tem algumas de reggaeton, como "Toca Toca", e o reggae "No Voy a Llorar", que é muito especial para mim. "Oh Daddy" é um remake de "Oh Donna", de Ritchie Valens, e eu realmente gosto dessa porque é a história de uma mulher grávida que foi deixada pelo pai de seu bebê, mas que continuou esperando por ele. É uma situação agridoce. Ah! Tem um trap chamado "Independiente" que eu também amo, que tem um ritmo que dá para fazer twerk [risos]. É uma música forte sobre nós mulheres que trabalhamos o tempo todo e damos o nosso melhor. Sabe, tem uma história por trás de cada música e eu amo como em "La Mejor Versión de Mi" eu resumo tudo."


(tradução livre)

Fonte: https://www.billboard.com/articles/columns/latin/8498202/natti-natasha-interview-iluminatti

* "Criminal", com Ozuna, foi lançada em 2017
** Aqui, a palavra crossover se refere ao plano de carreira de vários artistas latinos, que deixam de cantar exclusivamente em espanhol e começam a cantar também em inglês para conquistar um público mais amplo.

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